28.4.08

Reiteramos o Colóquio

Cartaz de Marcilio Cerqueira para o Colóquio 2008.


E fizemos o Colóquio de novo. O terceiro. Para mim, além de uma produção/terapia, foi uma experiência gratificante. É legal ver o evento acontecendo e ser valorizado pela comunidade. Perceber o tema da literatura na pauta do Irará.
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A edição deste ano, tão especial quanto as outras, foi massa. As palestras, as oficinas, as bandas. Zimababwe e A Volante do Sargento Bezerra, literalmente, deram show. Valeu pela gloriosa participação da Quixabeira.
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O Sábado à noite, um evento inesquecível. Lançamento do livro de Messinho, de Franklin e de Geraldo; lançamento dos Cordeis de Kitute e de Barreto. Vinhos & Versos. E a ótima apresentação do grupo Arranjos.
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Parabéns à Casa da Cultura de Irará. Grande sonho de Aristeu Nogueira.
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Obrigado ao camarada Marcilio Cerqueira. À Kitute e Artur Modesto. Bonifácio, Katiene, Sérgio Cabelera, Fábio Calisto, Aristela, Dilma Leão, Messinho, Kau Santana. Ao Departamento Municipal de Cultura, Cestão Supermercado, Colégio Joaquim Inácio, Escola São Judas, Filarmônica 25 de Dezembro, Casa Jesus Maria José e Viva Irará; Secretaria de Educação, Sindicato Rural, Centro Espírita e ACEI, na pessoa de Kakal.
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E também muitíssimo obrigado aos nossos convidados artistas e poetas. Antônio Barreto, Geraldo Maia, Franklin Maxado. Representantes da SECULT, FPC e BNB. Gabriel Ferreira, Jotacê Freitas, Piter Leão, Luciana Balbino, Tony Andrade, Jai, Antônio Queiroz e Braúlio Pinto, Ricardo Reira.
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Aos que estiveram presentes. E a todos e todas que contribuíram para continuarmos teimando e fazendo esse evento.
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Vejam texto que escrevi para o Blog “Das Ruas” de Iuri Rubim sobre a apresentação de repentistas de na Feira Livre (clique aqui).

25.4.08

Luto

Tentei, mas não consegui. Depois da morte de meu pai, em fevereiro passado, seria esperado um texto, uma homenagem, um balanço, sei lá... Qualquer coisa que tentasse sintetizar tudo que eu estava passando. Não consegui. Já sou ruim de sínteses e nesse caso então...
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Faltou-me mesmo as palavras. E não sabia como fugir do clichê nesse momento de dor. E, podem apostar, doe de verdade. Sentido denotativo mesmo.
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Como diz a canção de Alisson Menezes, ficou tudo “muito confuso, na minha cabeça”.
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Não só de como o fato se deu, mas pela luta de mais de um ano contra uma doença estranha. Diante da qual amarguei a maior derrota dessa minha pequena existência. Perdi. Sei que não há jeito, vou ficar com essa ferida aberta enquanto viver. Pode ser até que ela sare, mas com certeza deixará uma cicatriz enorme.
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Depressão. Muitos ainda ridicularizam, minimizam o seu potencial ou não tem a mínima idéia do que essa doença maldita pode ser. Os casos não são poucos e já a denominam de “mal do século XXI”. O que pensar de uma enfermidade que tira do indivíduo até mesmo o instinto da sobrevivência?
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Confusão, insônia, dúvidas... Tantos e tantos sintomas me apareceram. Para fugir disso tudo, resolvi meter a cara no trabalho. Chamei os companheiros: “tá na hora de fazermos mais um Colóquio!”.
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Ainda bem que tudo deu certo. Refrescou os pensamentos e me fez ver que é ora de retomar algumas outras atividades. E, especificamente, este Blog. Espero um dia escrever um texto em homenagem ao velho Zé do Rádio... (são muitas histórias para contar)
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Por hora, agradeço a todos que sentiram a ausência de novidades neste espaço, agora com dois anos de criado. Especialmente a Lívia por ter manifestado essa falta em comentário.
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A batalha continua. E eu, busco forças e, ainda Luto.
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