27.10.10

Duas aranhas


“O que comunica uma imagem?”

Ah! Isso dá espaço para teses e mais teses. Livros, discussões acadêmicas, aulas de semiótica...


Não estou disposto a discutir nada disso agora.


Só lembro do fato de que hoje, com as facilidades digitais de registrar, difundir, manipular, montar... ou fazer sei lá o que, com imagens, nos deparamos com muita coisa interessante.


Ontem, em meio a uma destas navegações que costumamos fazer no “infomar”, querendo se “informar” para fugir à “forma”, dei de cara com a imagem acima.

Forma, conteúdo, sentido. Significado, significante, significação. Prestei atenção no contraste.

O negro do aracnídeo, no centro, junto ao branco do tecido e toda a sensação “clean” que a imagem nos trás.


Bela imagem!

Foi inevitável lembrar de Raul e sua canção, no trecho em que se repete:

Duas aranhas, duas aranhas
Duas aranhas, duas aranhas...


Veja letra e ouça o Rock das Aranhas de Raul Seixas e ainda brinde-se com um discurso do autor sobre a censura que a música sofreu (
clique aqui!).

Imagem colhida no Yahoo Groups!

21.10.10

Pense no absurdo...Deja vu!


Quando eu digo que Irará é vanguarda... rsrs

Octávio Mangabeira dizia: “pense no absurdo? E na Bahia, já aconteceu”.

E em Irará, ele já aconteceu e já virou manchete de A Gazeta (que tem periodicidade mensal).

Por aqui, o episodio da bolinha de papel e do candidato Serra não é novidade.

Em 2004, um candidato a Prefeito encostou no braço de um cidadão e no outro dia o rapaz estava com o braço engessado... Um dia depois, quando foi tomar banho, esqueceu qual era o braço "quebrado" e botou o gesso no outro.

Em 2008, um outro rapaz foi cercado por militantes do candidato contrário ao seu. Não houve brigas, mas, horas depois, o cidadão apareceu exibindo a mão enfaixada pra fora do carro...

Agora é Serra. Em 2006 os tucanos acharam um dossiê, coisa que em Irará, também não era mais novidade.

Acho que vou chamar o Brasil inteiro pra observar as eleições de Irará em 2012, elas podem ser prévia de algum acontecimento futuro.

Deja vu!


12.10.10

Diz que... “Acharam uma cobra na lagoa”


Zé: como?


Tonho: Uma cobra. Diz que tinha uns três metros... não... tinha seis; eu acho...

Z - Eta porra! Que cobra era essa? E onde tava esse cobrão?

T – Diz que foi Surucucu ou foi Jibóia. Foi lá na logoa. Na obra que tão fazendo lá. Na hora que os homi tava limpando os matos da lagoa, a cobra apareceu. Aí juntou foi gente pra segurar essa cobra...

Z - Segurar?

T - Foi. Tiveram de segurar. Juntou dez homi pra segurar a cobra. Diz que tinha uns nove metro de cumprimento e era mais larga do um daqueles poste que tem lá na frente do Joaquim Inácio agora.

Z - Eta cobra danada!

T - Era. Aí diz que falaram pra matar a cobra, mas quando ia matando, alguém falou que não pudia por causo do tar de IBAMA...

Z - É mermo. Hoje eu vejo que vai nego preso porque mata passarinho e tem gente que mata gente e num vai... Mais e aí?

T - Aí!!?? Diz que correram pra ligar pro tar de IBAMA e enquanto isso era 20 homi para segurar a cobra. E o povo já dando em cima: “liga!”; “num liga”; “liga!”; “num liga”; “liga!”; “num liga”; “liga!”; “num liga”...

Z - LIGARAM !!???

T - Não. A cobra fugiu! Diz que enquonto eles decidia se ligava ou não e esperava a corda pra amarrar.... a bicha se pirulitou... (ahuahuahauha)

Z - E isso é verdade mermo???

T - Diz que é!



PS - Tonho e Zé são personagens fictícios que conversam sobre histórias reais ou não.

Ilustração: Do Google Imagens