31.12.12

Flash Back à infância




Brincadeira antiga. Dos tempos em que ter relógio com cronometro era novidade. Funcionava como um teste de alerta e rapidez. Tentar fazer o cronometro parar em cima de uma marca precisa. 

Voltei neste desafio outro dia. O celular pifou e enquanto a solução não chegava, recorri ao uso de um antigo aparelho Nokia. Meu velho socorro das situações emergências. 

Botei o aparelho no cronometro e fiquei por alguns instantes tentando cravar à marca do 10s precisos. Não conseguir por um apenas um centésimo... Talvez se tentasse mais um pouco, chegasse lá. 

Atingir a marca, no entanto, era o de menos. O barato mesmo foi ter voltado à infância rapidamente naquele instante. É sempre bom visitar os lugares de onde temos boas recordações.       

21.12.12

A sociedade na pista pra negócio

A sociedade na qual vivemos vem sendo chamada por muitos de “Sociedade de Consumo”. É fácil perceber como a noção de consumo se expande para tudo nesta sociedade. 

Tudo é para consumir. Aqui, “valor de uso” e “valor de troca” ganham o mesmo sentido. Afinal, não se “usa” para ser “usufruído”. O que estaria nos remetendo a “fruição”. Mas, tão somente para ser “consumido”. Gasto, usado e “sumido”.  

Seja “com sumido” ou “sem sumido”, não importa, logo será descartado. 

O econômico-financeiro prevalece. Em todas as relações parece ser assim. Não se estranha de vermos tantas entidades, leis e gritarias pelos “direitos dos consumidores”. Enquanto há pouca verborragia ou medidas para a defesa dos direitos do cidadão. O mesmo acontecendo com relação aos direitos humanos ou até para os “direitos animais”, como o direito à liberdade e ao alimento. 

E a noção e vontade de consumir se dá não somente nas relações comerciais, mas são igualmente expandidas para os relacionamentos pessoais. 

Antes, uma garota atraente, era o “sonho idealizado” de um rapaz. Já há algum tempo a “princesa” virou o “sonho de consumo”. A palavra deixa implícito. Se o sonho for realizado, logo será consumido e, conseqüentemente, descartado. 

Pois bem, dentro desta mesma lógica, agora também há um bordão para as moças solteiras. Há alguns dias ouvi uma personagem de novela, enquanto falava sobre sua disponibilidade para relacionamentos, afirmar: “Tô na pista pra negócio”.  

Acho que a sociedade, quase que por completo, também está. 

19.12.12

Fim do Mundo Maia


Esse negócio de fim do mundo é verdade. Refere-se ao o fim do mundo Maia. E não destes tempos atuais. 

Explico: Um sujeito Maia estava tranquilamente produzindo o calendário, quando, de repente, foi surpreendido com vários gritos. A gritaria era constituída “daquela frase": “Corre Negada!!!”. Assim mesmo, nos moldes de Moiseis em Hermanoteu no Egito. Os avisos desesperados alertavam sobre o avanço dos europeus a dizimar toda a Civilização Maia. 

Depois, o calendarista, assim como todos os outros, foi alcançado e exterminado. No entanto, antes da fuga, ele deixou cair o calendário confeccionado até a data de 21/12/2012. Esta é mais uma marca do fim do mundo Maia. O resto é conversa de escafandristas e semiólogos.