Usei o termo há um tempo para designar certo momento da Quântica. Os meninos haviam saído de Irará com a proposta de se tornar uma banda de pop-reggae.
Saíram, tentaram, andaram mundo, mas os acontecimentos não se deram conforme os seus desejos. Então, entraram no momento citado.
Sem alcançar as metas pretendidas passaram um período “atendendo à pedidos”. Se o contratante quisesse uma banda de axé, lá iam eles tocar axé. Se era época de São João; lá estavam tocando forró. E se a onda é salsa? Nada melhor do que se remeter ao semba de Angola, país africano onde passaram uma temporada.
Saíram, tentaram, andaram mundo, mas os acontecimentos não se deram conforme os seus desejos. Então, entraram no momento citado.
Sem alcançar as metas pretendidas passaram um período “atendendo à pedidos”. Se o contratante quisesse uma banda de axé, lá iam eles tocar axé. Se era época de São João; lá estavam tocando forró. E se a onda é salsa? Nada melhor do que se remeter ao semba de Angola, país africano onde passaram uma temporada.
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O projeto Quântica não seguiu. Nem da forma inicialmente pensada, nem no modo “banda de oportunidade”. Houve quem apontasse a falta de identidade do grupo para com um gênero especifico como um dos motivos do insucesso. Não é novidade que, enquanto estrelas individuais, todos eles eram (e são) possuidores de talento indiscutível.
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A lembrança daquele momento da Quântica me vem agora, quando nos aproximamos dos festejos juninos. É incrível o que me aparece de “banda de oportunidade”. E, possa crer, aquele grupo de axé ou pagode do último verão também se tornará uma banda de forró.
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Claro, por mais que possam ter qualidade de músicos e o som possa agradar, soa algo de falso nesses grupos. Falta a identidade, a pegada, o traquejo com o gênero, o respeito ao próprio trabalho artístico (se é que se pode chamar assim).
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Grupos dessa natureza estão fadados ao desconhecimento. Provavelmente nunca serão reconhecidos como nada. Na ânsia de ser tudo; “nada” é o que eles acabam sendo.
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O que querem afinal?
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O que todos querem, acredito, é uma chance, uma ponta de aparição, uma banda de oportunidade. Pra mostrar a sua arte? Não. Pra ganhar dinheiro, um pouco de fama e entrar no showbusines, talvez. Há muito que música virou negócio por aqui.
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foto: "tomada de emprestimo" em www.irara.com
2 comentários:
isso tudo pruquê é tudo artista,
ÓI!!
cabelera
Olá Roberto,
Quero lhe parabenizar pelo blog e pela boa características de suas postagens. Mas também queria saber informações sobre as festas juninas da cidade. As datas, a programação, atrações, hospedagem, transporte, etc. Se possível você fazer um post com informações sobre o são João aí de Irará, com estas informações e telefone de serviços melhor ainda ou enviar informações para meu e-mail daniel_bispos@yahoo.com.br. Agradeço desde já pela sua atenção e lhe desejo boa sorte.
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