No final do evento de homenagem a Alfredo, ao me encontrar, o músico Grujó perguntou: “Porque você não tava no evento do Natal?”.
Ele se referia ao Concerto Natalino da Filarmônica 25 de Dezembro. Antes mesmo que eu apresentasse o motivo da ausência, Grujó emendou: “Você que foi o percussor da coisa...”.
Grujó (nesta foto tocando na Lavagem ) revelou que o
maestro comprou a ideia.
Confesso que não entendi muito bem: “Percussor? Criador? De que???”, questionei.
- “Da Big Band!”
Então Grujó passou a me contar que, de fato, a ideia de um grupo de jazz dentro da Filarmônica, processo demandado para uma Big Band, nasceu daquela conversa no bar de Didi, já relatada em post aqui no blog.
Depois ele me contou da satisfação, da empolgação e das dificuldades (como as ausências de alguns aos ensaios), enfrentadas pelo projeto.
Fiquei lisonjeado. Nem sempre encontramos pessoas dispostas a escutarem nossas ideias. E ainda por cima, executá-las.
Maestro "Cara de Gato"
(nesta foto com a boca no trombone na Lavagem)
aderia a ideia e tocou adiante
Já ouvi muitas vezes: “você é santo de casa”. É, mas, Cara de Gato veio de outra freguesia. De tal modo, ele teve maior sensibilidade para dar ouvidos à “ladainha”. E como “santo”, bem recepcionado, operou o “milagre”.
O maestro aceitou a provocação e toca adiante. E vamos nessa caminhada. Na fé e na vontade de que esse embalo vá longe. Bem longe!
Por agora, a ansiedade e vontade de ouvir o anúncio de uma tocata da chamada “Big Band” é grande. Da próxima vez, não posso perder por falta.
Fotos: Portal Iraraense
Fotos: Portal Iraraense
Um comentário:
Eu cheguei a assistir um dos ensaios para o concerto de natal e fiquei muito feliz com o quê vi e ouvi. Qualidade na execução e qualidade no repertório.
Muito bom saber que a nossa filarmônica está se renovando.
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