Aqui começo um simples soneto,
Nem sei mesmo se acerto ou consigo
Vou seguir, bem assim, destemido
Fina flor é meu prêmio, por direito
Este, de certo, será (seria) o primeiro
E talvez nem haja, por ventura, um segundo
Pois, por desventura, no mundo vagabundo
Só tem vez o que é apressado e ligeiro
Não espere métrica, pois não me preocupo medir
Vou na sorte e no rumo; firme na trilha do por vir
Eis a rota do poema, do seu nascente à conclusão.
E de tanto projeto sem destino certo
Até sinto-me clamando no deserto
Mudo estratégias. Desistir? Posso não.
Roberto Martins – Jul/2015
*Publicado no Facebook em 08/07/2015
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