Eu me lembro. Na época eu já curtia rock há algum tempo, mas
tinha maior proximidade com o rock brazuca. Dos monstros estrangeiros eu
conhecia a fama e poucas músicas de alguns.
O Guns n’ Roses para mim aparecia como uma das novidades
daquele Rock in Rio 91.
Estávamos na oitava série. Haviam colegas que já conheciam o
som dos caras. Um deles tinha uma foto da banda como contracapa do caderno. Daquelas
típicas, estilo garotos maus, com garrafa de wisk na mão, etc.
Talvez o meu distanciamento para com a banda foi causado
pelas meninas. Não que elas me impedissem de ouvir o som. Era só ojeriza,
talvez ciúmes, diante da forte tietagem.
Elas tietavam na mesma medida Axl Rose e New Kids on The
Block.
Pouco tempo depois fui cedendo e me aproximando do som dos
caras. Daí então conheci um hard rock eletrizante e divertido de se ouvir.
Desde “Sweet Child oh Mine”, com os clássicos rifs e solo de
Slash, até todas as canção do “Appetite for Destrucion”; “Use Your Ilusion (I e II)”, e o “Lies”. Cheguei a ouvir tb o “The
Spaghetti Incidente”. Tudo em Fita K7, é claro.
O tempo passou e, embora em menor intensidade, sigo curtindo
o bom e velho rock and roll.
Boa parte das meninas e dos colegas casaram-se. Eu também. Alguns
já tem filhos. Eu ainda não.
O Rock in Rio se firmou como um dos maiores festivais de música
do planeta. O Guns, enquanto banda, acabou e recomeçou. Agora, eles estão às vésperas
de pisar em solo brasileiro novamente.
E o New Kids On The Block... Bem...
Deles eu não sei. Nem tenho muito interesse em saber. Em geral e, principalmente, quando
bate a nostalgia eu prefiro os Old Kids On The Rock.
RM
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