Incrível a falta de memória do brasileiro. Institucionalizou-se mesmo aquela balela que diz: “quem gosta de passado é museu”. O Brasil vai jogar com a França, jogo de quartas de finais e, até agora, só vi a mídia pontuar que é revanche da final de 1998. Neste ponto eu tenho de concordar com Parreira. Este jogo não pode ser um troco daqueles três a zero que Zidane e Cia deram no Brasil.
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Sim. Não pode. Primeiro porque este jogo não é uma final, como bem disse o dirigente da Seleção Brasileira. Depois, porque aquela decisão não parece ter sido assim uma disputa acirrada com glórias pelo triunfo no campo. E olhe que esta desconfiança não é pela amarelação do Ronalducho. Quem lembra das entrevistas dadas por Edmundo, o “animal”, quando ele retornou de Paris, sabe do que falo. Ou seja, se houve algo estranho, não haveria motivo para revanches.
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A partida de amanhã (01/07) precisa ser mesmo é um revide de 1986. Foi num sábado à tarde que a França de Platiní, mandou o Brasil embora da segunda Copa do México, justo nas quartas de finais. Quartas de finais, sábado à tarde. Compreenderam? Aí residem algumas semelhanças, perfeitas para uma desforra ainda mais saborosa, alimentando-nos do cardápio francês.
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Em 1986 a seleção brasileira era dirigida pelo saudoso Telê Santana. Telê havia sido o treinador do time de 1982. Uma das maiores seleções que o Brasil já teve. Era um time show de bola, com Zico, Júnior, Sócrates, Mozer, Eder, Oscar e tantos outros. Jogou bonito, encantou o mundo, mas infelizmente não ganhou a copa. Resultado: um quase esquecimento. Diferente do time de Parreira em 94. Quem sabe, não é por isso que Parreira diz que “show é ganhar”?
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Em respeito aos que acham que o futebol bem jogado é que merece vencer, chego a conclusão de que a França precisa de um castigo. Eles devem pagar por ter eliminado a seleção de Telê. Um técnico que gostava de ganhar, mas valorizava o futebol espetáculo. E o ideal seria se eles pagassem na mesma moeda.
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Naquelas quartas de finais, quando o jogo estava empatado em dois gols, o Brasil teve um pênalti a seu favor. Era a esperança brasileira de decidir a partida. Para cobrar a penalidade, foi escalado o craque Zico. O ídolo flamenguista vinha de algumas cirurgias, foi pra copa como dúvida e havia acabado de entrar no jogo. Zico chutou e o goleiro defendeu. O certame permaneceu empatado e acabou indo para as cobranças de pênaltis. A França ganhou. Naquele dia, o Brasil tava com tanto azar que até um pênalti que o francês chutou na trave, bateu nas costas do goleiro Carlos e entrou.
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Amanhã é mesmo dia de revanche. É sábado, é um jogo de quartas de finais. Para ficar ainda mais parecido, quero que tenha um pênalti a favor da França no meio da partida. Que Zidane cobre e o conterrâneo Dida defenda. Assim, Zidane termina sua vencedora carreira estigmatizado pela perca de um pênalti. Tal como ficou Zico na década de 1980. Se, por um acaso, tudo isso acontecer, a vingança será maligna.
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P.S – Cheguei a pontuar lá me cima, mas não lembro das entrevistas de Edmundo. Não lembro o que poderia ser o “algo estranho”. Devo estar com memória fraca. Afinal, sou brasileiro né?
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Sim. Não pode. Primeiro porque este jogo não é uma final, como bem disse o dirigente da Seleção Brasileira. Depois, porque aquela decisão não parece ter sido assim uma disputa acirrada com glórias pelo triunfo no campo. E olhe que esta desconfiança não é pela amarelação do Ronalducho. Quem lembra das entrevistas dadas por Edmundo, o “animal”, quando ele retornou de Paris, sabe do que falo. Ou seja, se houve algo estranho, não haveria motivo para revanches.
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A partida de amanhã (01/07) precisa ser mesmo é um revide de 1986. Foi num sábado à tarde que a França de Platiní, mandou o Brasil embora da segunda Copa do México, justo nas quartas de finais. Quartas de finais, sábado à tarde. Compreenderam? Aí residem algumas semelhanças, perfeitas para uma desforra ainda mais saborosa, alimentando-nos do cardápio francês.
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Em 1986 a seleção brasileira era dirigida pelo saudoso Telê Santana. Telê havia sido o treinador do time de 1982. Uma das maiores seleções que o Brasil já teve. Era um time show de bola, com Zico, Júnior, Sócrates, Mozer, Eder, Oscar e tantos outros. Jogou bonito, encantou o mundo, mas infelizmente não ganhou a copa. Resultado: um quase esquecimento. Diferente do time de Parreira em 94. Quem sabe, não é por isso que Parreira diz que “show é ganhar”?
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Em respeito aos que acham que o futebol bem jogado é que merece vencer, chego a conclusão de que a França precisa de um castigo. Eles devem pagar por ter eliminado a seleção de Telê. Um técnico que gostava de ganhar, mas valorizava o futebol espetáculo. E o ideal seria se eles pagassem na mesma moeda.
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Naquelas quartas de finais, quando o jogo estava empatado em dois gols, o Brasil teve um pênalti a seu favor. Era a esperança brasileira de decidir a partida. Para cobrar a penalidade, foi escalado o craque Zico. O ídolo flamenguista vinha de algumas cirurgias, foi pra copa como dúvida e havia acabado de entrar no jogo. Zico chutou e o goleiro defendeu. O certame permaneceu empatado e acabou indo para as cobranças de pênaltis. A França ganhou. Naquele dia, o Brasil tava com tanto azar que até um pênalti que o francês chutou na trave, bateu nas costas do goleiro Carlos e entrou.
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Amanhã é mesmo dia de revanche. É sábado, é um jogo de quartas de finais. Para ficar ainda mais parecido, quero que tenha um pênalti a favor da França no meio da partida. Que Zidane cobre e o conterrâneo Dida defenda. Assim, Zidane termina sua vencedora carreira estigmatizado pela perca de um pênalti. Tal como ficou Zico na década de 1980. Se, por um acaso, tudo isso acontecer, a vingança será maligna.
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P.S – Cheguei a pontuar lá me cima, mas não lembro das entrevistas de Edmundo. Não lembro o que poderia ser o “algo estranho”. Devo estar com memória fraca. Afinal, sou brasileiro né?
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