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Entusiasmado, Agnaldo Francelino, Guido, representante da Coopril (Cooperativa dos Produtores Rurais de Irará – Ltda), entidade que organiza o evento, anunciou a Feira do próximo ano. Antes agradeceu o patrocínio da Petrobrás e do Governo Federal e, crendo no potencial de crescimento da feira, também apostou numa maior participação do governo estadual.
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E não só de bar, culinária e artesanato viveu a feira. Estandes também foram disponibilizados para Associações e empresas, como a Moveis Bemfeito. A Prefeitura Municipal de Irará também montou o seu.
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Já o estande que visava enfatizar a diferença entre o modo artesanal e a técnica mecanizada do processamento da farinha teve localização desprestigiada, ao fundo da feira, e acabou passando despercebido por algumas pessoas.
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Quem viu a “Casa de Farinha” lembrou do “barraco da cidade”, aquele feito pela Prefeitura no São João. Porque lá estavam novamente as ripas, material nada convencional para se fazer a representação de uma típica casa de taipa.
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Irará, tantas vezes campeã da feira do interior, representando suas casas de Farinha, deve ter desaprendido como fazer casa de modo artesanal.
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Uma queixa quase unânime foi quanto ao espaço da Feira. Era comum, em meio ao aperto e a dificuldade dos transeuntes, ouvir pessoas reclamando que a Feira da Mandioca não pode mais ser realizada na Praça Antônio do Oliveira Borges, em frente ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Fica a dica para os organizadores.
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A chegança, repentistas, forrozeiros e grupos de Samba de Roda também se apresentaram. A noite do sábado teve encerramento com as apresentações de Saracú de Nazareno e Raimundo do Sodré.
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O cantor da “massa” botou a “massa” pra sambar. E enquanto uns apreciavam a “massa”, ao longo de toda a praça percebiam-se rodinhas de samba se formando. Não falei. Foi “massa”!
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“E haja vasilina moço, pra escorregar com essa menina”. Os ritmos tocados por Sodré, quando não combinavam tanto com a roda de samba, eram acompanhados pelos casais dançando forró coladinho. “Torna repetir meu amor”.
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Repetir a Feira no ano que vem é o desejo de todos. Devem ser repensados pontos como a localização e também as estratégias para chamar atenção da população para as palestras e os ensinamentos e discussões disponibilizados pela Feira da Mandioca, com ao melhoramento da cultura mandioqueira.
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Enquanto a feira do de 2007 não chega, fica a expectativa e a certeza de que a Feira da Mandioca, já vai sendo consolidada como um grande evento no calendário do município. Nada mais natural para Irará e sua agricultura, com índice de 80% de representação para a cultura da mandioca.
Um comentário:
Muito "massa" essa Feira da mandioca...rsrsrsr
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