A que servem os feriados?
Não vale responder para passear, viajar, curtir, festejar, etc.
Entre os feriados, tem os santos (natal, páscoa, São João, etc) e os políticos (Independência, Proclamação da República, Tiradentes, Dia do Trabalho, etc). Por hora, me furtarei de falar dos santificados e, voltando-me aos políticos, re-faço a pergunta inicial: A que servem os feriados?
Feriados políticos devem ter sido institucionalizados para marcar ou fazer reflexões acerca dos acontecidos referentes às suas datas. Ao menos, há algum tempo atrás parecia ser assim. O dia podia ter palestra, seminários, desfile, exibição de filme ou qualquer ato público, discutindo o assunto motivador do feriado.
Com comércio e repartições fechadas, “parava-se” a cidade com intuito de sobrar tempo para refletir o motivo da co-memoração (de memorar juntos).
Além disto, nas semanas que antecipavam o feriado, as escolas costumavam tematizar as datas, trabalhando conteúdos com seus alunos em sala de aula. Hoje, ao que parece, tudo isto ficou démodé. E o feriado demonstra está limitado aos motivos para os quais não pedi resposta, causando lamentações quando acontecem no meio da semana.
Por exemplo, hoje, quarta-feira, 21 de abril, é feriado em memória de Tiradentes. Para alguns, um mártir. Para outros, um bode expiatório.
Coincidentemente, o cenário político nacional das ultimas décadas registrou duas mortes de políticos nesta mesma data. Tancredo Neves e Luis Eduardo Magalhães.
O falecimento do primeiro, então presidente eleito, mostrou que o Brasil havia mudado pra ficar igual, diante da ascensão do vice, José Sarney, como primeiro presidente civil pós Regime Militar (1964-1985). A partida do segundo, Deputado Federal, significou, para muitos, o passo inicial para a derrocada do carlismo na Bahia.
Por aqui, em terras de onde os paiaias se foram para nunca mais ter retorno, a data marca a fundação da Casa da Cultura de Irará, sonho de desenvolvimento artístico e intelectual, cunhado por Aristeu Nogueira Campos.
Etimologia
Datas e motivos à parte; resolvi pesquisar um pouco sobre esta história dos feriados. E não é que tem a ver com o descanso... Pra quem trabalhou, é claro. Vejam o que encontrei:
Não vale responder para passear, viajar, curtir, festejar, etc.
Entre os feriados, tem os santos (natal, páscoa, São João, etc) e os políticos (Independência, Proclamação da República, Tiradentes, Dia do Trabalho, etc). Por hora, me furtarei de falar dos santificados e, voltando-me aos políticos, re-faço a pergunta inicial: A que servem os feriados?
Feriados políticos devem ter sido institucionalizados para marcar ou fazer reflexões acerca dos acontecidos referentes às suas datas. Ao menos, há algum tempo atrás parecia ser assim. O dia podia ter palestra, seminários, desfile, exibição de filme ou qualquer ato público, discutindo o assunto motivador do feriado.
Com comércio e repartições fechadas, “parava-se” a cidade com intuito de sobrar tempo para refletir o motivo da co-memoração (de memorar juntos).
Além disto, nas semanas que antecipavam o feriado, as escolas costumavam tematizar as datas, trabalhando conteúdos com seus alunos em sala de aula. Hoje, ao que parece, tudo isto ficou démodé. E o feriado demonstra está limitado aos motivos para os quais não pedi resposta, causando lamentações quando acontecem no meio da semana.
Por exemplo, hoje, quarta-feira, 21 de abril, é feriado em memória de Tiradentes. Para alguns, um mártir. Para outros, um bode expiatório.
Coincidentemente, o cenário político nacional das ultimas décadas registrou duas mortes de políticos nesta mesma data. Tancredo Neves e Luis Eduardo Magalhães.
O falecimento do primeiro, então presidente eleito, mostrou que o Brasil havia mudado pra ficar igual, diante da ascensão do vice, José Sarney, como primeiro presidente civil pós Regime Militar (1964-1985). A partida do segundo, Deputado Federal, significou, para muitos, o passo inicial para a derrocada do carlismo na Bahia.
Por aqui, em terras de onde os paiaias se foram para nunca mais ter retorno, a data marca a fundação da Casa da Cultura de Irará, sonho de desenvolvimento artístico e intelectual, cunhado por Aristeu Nogueira Campos.
Etimologia
Datas e motivos à parte; resolvi pesquisar um pouco sobre esta história dos feriados. E não é que tem a ver com o descanso... Pra quem trabalhou, é claro. Vejam o que encontrei:
Segundo o Yahoo Respostas:
A palavra deriva de “féria”, que seria o valor que um trabalhador receberia por um dia de trabalho.
Aliás é por isso que os dias de semana terminam com a palavra “feira”, menos o sábado e o domingo, pois nestes dias “não se trabalha”.
Já o “feriado” indicarai um dia onde não se precisa trabalhar, pois “já está pago” (já recebeu a féria, já está “feriado”). O mesmo se aplica ao descanso anual, a que chamamos de “férias”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário