O Quinta Aqui é uma atividade realizada pela Produtora Jr. da Facom. O evento objetiva aproximar os alunos e egressos da Faculdade de Comunicação da UFBA.
A intenção é o relato de experiências de quem, até pouco tempo, era estudante da Faculdade e hoje está no mercado de trabalho.
Fui convidado pela Produtora para participar da primeira edição do evento em 2010. Dividi a mesa com o colega Lucas Cunha, hoje no A TARDE. Eu estava ali como egresso do curso de Produção Cultural e ele de Jornalismo. O evento aconteceu em março durante a Semana do Calouro 2010.1.
Falar de mim e de minhas andanças no território da Produção Cultural, pode até massagear o ego, mas o melhor daquela manhã foi a interatividade com @s nov@s colegas.
“Sim... mas vc é realizado financeiramente?” – Questionou um aluno.
“Não. Ainda não...” – respondi, complementando que o Produtor Cultural não é um profissional com garantia de retornos financeiros. Depende de muitas variáveis, de esforço incomensurável, dedicação e... pode crer, muita sorte. (rs)
Casos, histórias, fatos, considerações. A “palestra” fluiu bem. Lugares onde trabalhei, currículo acadêmico, projetos realizados, desafios encontrados. Entrou em pauta também uma discussão sobre a grade curricular do curso e suas disciplinas praticas e teóricas.
“Prestem atenção no nome da graduação: Comunicação Social – Hab. em Produção em Comunicação e Cultura!”
Frisei a “comunicação” para lembrar que o curso focalizou sua ação na “Produção Cultural”. Estuda-se gestão cultural, política cultural, oficina de produção cultural, elaboração de projeto cultural e não se tem atenção relevante à produção em comunicação, a exemplo de programas televisivos, como bem lembrou um estudante.
Diante da troca de constatações, lembrei do velho argumento que já falávamos nas velhas discussões para a reforma curricular nos meus tempos de discente de Produção. “Se é pra ser ‘gestão cultural’, talvez essa habilitação estivesse mais confortável junto à graduação de administração”.
Sobre percalços do trabalho na área, lembrei que em Produção nós temos sempre de prever o imprevisível. “É como nos lembra Cristiane Olivieri em seu Guia de Produção Cultural, temos de driblar Murphy”. Disse-lhes que tudo deve ser feito com tempo calculado e soluções alternativas, porque na hipótese de algo dá errado, já estamos cobertos.
Daí comecei a contar-lhes um caso hipotético. “Num translado programe a viagem com tempo de folga e se possível com carro reserva. Por menor que seja a possibilidade você tem de pensar que o carro vai quebrar”. Daí lembrei: “e já aconteceu comigo!”.
“O grupo Pirigulino Babilake estava indo tocar em Irará, numa Van 0km, era a primeira viagem da Van e... quebrou!”. Mal souberam eles, que esse foi só um dos probleminhas daquele dia...
E sejam tod@s bem vind@s ao excêntrico mundo das produções culturais.
PS. Agradecimentos à Produtora Júnior e a Felipe Santana pelo convite e dedicação na realização desta edição do Quinta Aqui.
Foto: Produtora Jr.
A intenção é o relato de experiências de quem, até pouco tempo, era estudante da Faculdade e hoje está no mercado de trabalho.
Fui convidado pela Produtora para participar da primeira edição do evento em 2010. Dividi a mesa com o colega Lucas Cunha, hoje no A TARDE. Eu estava ali como egresso do curso de Produção Cultural e ele de Jornalismo. O evento aconteceu em março durante a Semana do Calouro 2010.1.
Falar de mim e de minhas andanças no território da Produção Cultural, pode até massagear o ego, mas o melhor daquela manhã foi a interatividade com @s nov@s colegas.
“Sim... mas vc é realizado financeiramente?” – Questionou um aluno.
“Não. Ainda não...” – respondi, complementando que o Produtor Cultural não é um profissional com garantia de retornos financeiros. Depende de muitas variáveis, de esforço incomensurável, dedicação e... pode crer, muita sorte. (rs)
Casos, histórias, fatos, considerações. A “palestra” fluiu bem. Lugares onde trabalhei, currículo acadêmico, projetos realizados, desafios encontrados. Entrou em pauta também uma discussão sobre a grade curricular do curso e suas disciplinas praticas e teóricas.
“Prestem atenção no nome da graduação: Comunicação Social – Hab. em Produção em Comunicação e Cultura!”
Frisei a “comunicação” para lembrar que o curso focalizou sua ação na “Produção Cultural”. Estuda-se gestão cultural, política cultural, oficina de produção cultural, elaboração de projeto cultural e não se tem atenção relevante à produção em comunicação, a exemplo de programas televisivos, como bem lembrou um estudante.
Diante da troca de constatações, lembrei do velho argumento que já falávamos nas velhas discussões para a reforma curricular nos meus tempos de discente de Produção. “Se é pra ser ‘gestão cultural’, talvez essa habilitação estivesse mais confortável junto à graduação de administração”.
Sobre percalços do trabalho na área, lembrei que em Produção nós temos sempre de prever o imprevisível. “É como nos lembra Cristiane Olivieri em seu Guia de Produção Cultural, temos de driblar Murphy”. Disse-lhes que tudo deve ser feito com tempo calculado e soluções alternativas, porque na hipótese de algo dá errado, já estamos cobertos.
Daí comecei a contar-lhes um caso hipotético. “Num translado programe a viagem com tempo de folga e se possível com carro reserva. Por menor que seja a possibilidade você tem de pensar que o carro vai quebrar”. Daí lembrei: “e já aconteceu comigo!”.
“O grupo Pirigulino Babilake estava indo tocar em Irará, numa Van 0km, era a primeira viagem da Van e... quebrou!”. Mal souberam eles, que esse foi só um dos probleminhas daquele dia...
E sejam tod@s bem vind@s ao excêntrico mundo das produções culturais.
PS. Agradecimentos à Produtora Júnior e a Felipe Santana pelo convite e dedicação na realização desta edição do Quinta Aqui.
Foto: Produtora Jr.
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